Assim que chegou à estação de Comboios, o Táxista abrandou o carro, fazendo-o parar lentamente.
- Precisa que lhe carregue as malas? – Perguntou o Táxista olhando para o banco de trás.
- Não, não obrigado! Até nem são muitas! Quanto lhe devo?
- São 10 Simoleões s'il vous plaît.
Zack sorriu ligeiramente ao dar o dinheiro:
- Parece que vai ser a última expressão francesa que vou ouvir…
- Vai para longe? – Perguntou o Táxista. - Pardonnez-moi, não me devo meter em assuntos que não me dizem respeito.
- Não faz mal! Vou para Sunset Valley! Conhece?
- Oui, oui! O meu filho está a estudar lá… Tem óptimas Universidades essa Cidade!
- É… bom, um bom dia para si! – Despediu-se Zack.
- Bonjour, monsieur!
Zack saiu do Táxi e recolheu a sua mala. Deparou-se com a mais célebre e famosa estação de Comboios de França.
No seu interior, reinava o estilo Rococó com bastantes exageros na decoração. Tudo á volta de Zack eram antiguidades do século XVIII quando França se viu no seu auge económico. Era realmente espantoso.
Em cada esquina encontravam-se estátuas antigas e lindíssimas.
Encantado com as decorações espantosas daquela estação, de repente, Zack vê-se absorvido por uma doce melodia. Era uma flauta… Árabe… Zack estava completamente hipnotizado com aquela melodia tão bonita e calmante. Até que vê o lugar de onde vem o som, e dirige-se ao mesmo. Era um homem, aparentemente pobre. As suas roupas eram simples e amarrotadas, e a sua face escurecida.
Aquela doce melodia espalhava-se por toda a estação, fazendo a alma de todas as pessoas dançar e rodopiar.
- Desculpe… bom dia! – Saudou-o Zack.
Mas o homem permaneceu calado tocando na sua flauta. Zack pigarreou, e o homem foi obrigado a largar a sua flauta:
- Bom dia. – Saudou o homem.
- Essa música… é maravilhosa! – Exclamou Zack.
- Obrigado.
- Como se chama?
- Rahim.
- Ah, não é daqui? – Perguntou Zack.
- Não… sou de Al Simhara, e vou agora apanhar o comboio para Sunset Valley.
- Também eu! – Exclamou Zack.
Rahim sorriu ligeiramente, mas a sua cara retratava dor a mais, pois, o riso parecia forçado.
Zack olhou para o seu relógio e nesse momento, o comboio chegou.
Rahim recolheu as suas coisas rapidamente e entrou no comboio com Zack. Foram juntos para a mesma carruagem e conversaram um pouco:
- Eu sempre tive uma família um pouco inconstante… ora estava com o meu pai, ora estava com a minha mãe. Nunca tinha os dois juntos. – Começou Rahim a contar a sua história. – Na escola sofria imenso porque às vezes os meus colegas não compreendiam a minha situação. Gozavam comigo e… bem… Al Simhara sempre foi um país pobre e sem muitas possibilidades, e quando alcancei os dezoito anos, fugi de casa. Não suportava o ambiente instalado nela. Era horrível.
- Parece que o senhor teve uma vida difícil! – Disse Zack. – A minha história também é idêntica. Mas, toda a minha vida se resumiu a viagem. Nasci numa pequena cidade, e vim para Sunset Valley com os meus dois irmãos para reconstituir a minha vida… e a deles claro, mas foi muito difícil controlá-los… Parecia que algo faltava em mim. Até que nos separámos. A minha irmã veio para Champs Les Sims, o meu irmão foi preso… e eu como vi que não tinha nada nem ninguém em Sunset Valley segui o começo da minha nova vida, até Champs Les Sims.
- Porque vai regressar a Sunset Valley se a sua vida é aqui, em França? – Perguntou Rahim com uma expressão comovida.
- Às vezes a vida leva-nos a escolher caminhos que por vezes não queremos. – Zack baixou um pouco a cabeça. – Às vezes sinto saudades do passado, quando tinha a minha família junta e feliz. Pai, Mãe e irmãos. Eu era tão feliz…
Aquela tão agradável conversa foi interrompida pela paragem do Comboio. Zack e Rahim tinham chegado a Sunset Valley.
Zack saiu da carruagem e estremeceu ligeiramente. Nem queria acreditar que Sunset Valley estava exactamente igual desde há seis anos atrás. A branca espuma das ondas continuava a rebentar nas rochas.
A tão suave e agradável brisa fresca das altas montanhas continuava a soprar ligeiramente fazendo as folhas das árvores dos inúmeros bosques flutuar.
Zack apesar de estar triste sentia-se ansioso por voltar a ver a sua casa. Mas decepcionou-se, apenas predominavam as cinzas no chão da mesma. Estava tudo negro e chamuscado. O que se passou ali?
- Não ouviste as notícias há alguns anos atrás? – Perguntou Rahim. - Esta casa foi incendiada no mesmo dia em que Sunset Valley foi invadida por inúmeros assassinos. Foi um cenário de desespero e terror. Vários habitantes morreram nas suas próprias casas, e tudo isto aconteceu porque aqueles abutres queriam uma planta qualquer…
- Não me perguntes porquê, mas apenas sei que incendiaram esta casa, que ao que parece, pela tua cara, era tua! – Explicou Rahim.
Zack remexeu em todas as suas recordações… Permaneceu estático e calado. Tinha quase a certeza de quem é que tinha feito aquilo tudo. Suores frios saíram dos seus poros e um certo nervosismo atacou-lhe o coração. A sua casa... ardeu.
No Próximo Episódio:
Zack agora não tem onde ficar... Para onde irá?
Zack tem o seu primeiro dia de estágio, e nesse mesmo dia encontra alguma coisa... no meio dos bosques de Sunset Valley... algures nas ruínas...
- Precisa que lhe carregue as malas? – Perguntou o Táxista olhando para o banco de trás.
- Não, não obrigado! Até nem são muitas! Quanto lhe devo?
- São 10 Simoleões s'il vous plaît.
Zack sorriu ligeiramente ao dar o dinheiro:
- Parece que vai ser a última expressão francesa que vou ouvir…
- Vai para longe? – Perguntou o Táxista. - Pardonnez-moi, não me devo meter em assuntos que não me dizem respeito.
- Não faz mal! Vou para Sunset Valley! Conhece?
- Oui, oui! O meu filho está a estudar lá… Tem óptimas Universidades essa Cidade!
- É… bom, um bom dia para si! – Despediu-se Zack.
- Bonjour, monsieur!
Zack saiu do Táxi e recolheu a sua mala. Deparou-se com a mais célebre e famosa estação de Comboios de França.
No seu interior, reinava o estilo Rococó com bastantes exageros na decoração. Tudo á volta de Zack eram antiguidades do século XVIII quando França se viu no seu auge económico. Era realmente espantoso.
Em cada esquina encontravam-se estátuas antigas e lindíssimas.
Encantado com as decorações espantosas daquela estação, de repente, Zack vê-se absorvido por uma doce melodia. Era uma flauta… Árabe… Zack estava completamente hipnotizado com aquela melodia tão bonita e calmante. Até que vê o lugar de onde vem o som, e dirige-se ao mesmo. Era um homem, aparentemente pobre. As suas roupas eram simples e amarrotadas, e a sua face escurecida.
Aquela doce melodia espalhava-se por toda a estação, fazendo a alma de todas as pessoas dançar e rodopiar.
- Desculpe… bom dia! – Saudou-o Zack.
Mas o homem permaneceu calado tocando na sua flauta. Zack pigarreou, e o homem foi obrigado a largar a sua flauta:
- Bom dia. – Saudou o homem.
- Essa música… é maravilhosa! – Exclamou Zack.
- Obrigado.
- Como se chama?
- Rahim.
- Ah, não é daqui? – Perguntou Zack.
- Não… sou de Al Simhara, e vou agora apanhar o comboio para Sunset Valley.
- Também eu! – Exclamou Zack.
Rahim sorriu ligeiramente, mas a sua cara retratava dor a mais, pois, o riso parecia forçado.
Zack olhou para o seu relógio e nesse momento, o comboio chegou.
Rahim recolheu as suas coisas rapidamente e entrou no comboio com Zack. Foram juntos para a mesma carruagem e conversaram um pouco:
- Eu sempre tive uma família um pouco inconstante… ora estava com o meu pai, ora estava com a minha mãe. Nunca tinha os dois juntos. – Começou Rahim a contar a sua história. – Na escola sofria imenso porque às vezes os meus colegas não compreendiam a minha situação. Gozavam comigo e… bem… Al Simhara sempre foi um país pobre e sem muitas possibilidades, e quando alcancei os dezoito anos, fugi de casa. Não suportava o ambiente instalado nela. Era horrível.
- Parece que o senhor teve uma vida difícil! – Disse Zack. – A minha história também é idêntica. Mas, toda a minha vida se resumiu a viagem. Nasci numa pequena cidade, e vim para Sunset Valley com os meus dois irmãos para reconstituir a minha vida… e a deles claro, mas foi muito difícil controlá-los… Parecia que algo faltava em mim. Até que nos separámos. A minha irmã veio para Champs Les Sims, o meu irmão foi preso… e eu como vi que não tinha nada nem ninguém em Sunset Valley segui o começo da minha nova vida, até Champs Les Sims.
- Porque vai regressar a Sunset Valley se a sua vida é aqui, em França? – Perguntou Rahim com uma expressão comovida.
- Às vezes a vida leva-nos a escolher caminhos que por vezes não queremos. – Zack baixou um pouco a cabeça. – Às vezes sinto saudades do passado, quando tinha a minha família junta e feliz. Pai, Mãe e irmãos. Eu era tão feliz…
Aquela tão agradável conversa foi interrompida pela paragem do Comboio. Zack e Rahim tinham chegado a Sunset Valley.
Zack saiu da carruagem e estremeceu ligeiramente. Nem queria acreditar que Sunset Valley estava exactamente igual desde há seis anos atrás. A branca espuma das ondas continuava a rebentar nas rochas.
A tão suave e agradável brisa fresca das altas montanhas continuava a soprar ligeiramente fazendo as folhas das árvores dos inúmeros bosques flutuar.
Zack apesar de estar triste sentia-se ansioso por voltar a ver a sua casa. Mas decepcionou-se, apenas predominavam as cinzas no chão da mesma. Estava tudo negro e chamuscado. O que se passou ali?
- Não ouviste as notícias há alguns anos atrás? – Perguntou Rahim. - Esta casa foi incendiada no mesmo dia em que Sunset Valley foi invadida por inúmeros assassinos. Foi um cenário de desespero e terror. Vários habitantes morreram nas suas próprias casas, e tudo isto aconteceu porque aqueles abutres queriam uma planta qualquer…
- Não me perguntes porquê, mas apenas sei que incendiaram esta casa, que ao que parece, pela tua cara, era tua! – Explicou Rahim.
Zack remexeu em todas as suas recordações… Permaneceu estático e calado. Tinha quase a certeza de quem é que tinha feito aquilo tudo. Suores frios saíram dos seus poros e um certo nervosismo atacou-lhe o coração. A sua casa... ardeu.
No Próximo Episódio:
Zack agora não tem onde ficar... Para onde irá?
Zack tem o seu primeiro dia de estágio, e nesse mesmo dia encontra alguma coisa... no meio dos bosques de Sunset Valley... algures nas ruínas...
ADOREI, gostei muito, estou ancioso, por saber onde irá ficar mas acho que já sei. :)
ResponderExcluirGostei muito!!
ResponderExcluirAs fotos da recordação estão lindas!!
Muito fixe!!
ResponderExcluirAdorei o episódio e a estação de comboios!!
Sim o Desi tem razão!
Obrigado a todos! E Diogo: Tens a certeza que sabes onde vai ficar? :)
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